Encontro reuniu órgãos de apoio às empresas dos dois países, empresários e a Associação Comercial e Industrial de Anápolis.
A Associação Comercial e Industrial de Anápolis foi convidada para participar da III Conferência sobre Ciência e Tecnologia Brasil-Polônia, com a presença das delegações do Instituto da Aviação, Agência Espacial e Grupo da Indústria de Defesa da Polônia. O objetivo foi a promoção do intercâmbio acadêmico e empresarial entre os dois países. A Conferência aconteceu no dia 06 de novembro na Embaixada Polonesa e 07 e 08 na Universidade de Brasília.
Com característico entusiasmo nacionalista, o embaixador da Polônia, Andrzej Braiter, abriu a Conferência contando a história da Polônia, enfatizou o investimento na juventude polonesa considerada a mais bem educada da Europa, de acordo com o Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), o que tem atraído a atenção de educadores do mundo todo e convidou as empresas brasileiras e estrangeiras para se instalarem na Polônia, informando que o tempo médio para fazer o registro de uma empresa na Polônia é de apenas um dia. Sobre esse assunto, a Primeira Secretária da Embaixada, Marta Olkowska, explicou mais detalhes e destacou a criação de Zonas Econômicas Especiais (ZEE), que oferecem infraestrutura e condições econômicas como a isenção de impostos. Também informou que 50% da economia polonesa depende do desenvolvimento industrial e que não há desemprego na Polônia.
Polo de Defesa de Anápolis foi destaque
O presidente Anastacios Apostolos Dagios apresentou a Associação Comercial e Industrial de Anápolis enfatizando sua atuação histórica para o desenvolvimento do Brasil, como a instalação da Base Aérea, construção do DAIA e vários outros empreendimentos de relevância para o Brasil, assim como será o Polo de Defesa da cidade.
O consultor e advogado, Sostenes Arruda, falou sobre a localização estratégica da cidade de Anápolis, inclusive com a possibilidade do escoamento da produção para América Latina e Ásia; da facilidade de desembaraço alfandegário propiciada pelo Porto Seco de Anápolis, único na região com autorização do Ministério da Defesa para receber e despachar cargas de equipamentos bélicos.
Estas informações despertaram o interesse dos investidores do Grupo “Polska Grupa Zbrojeniowa AS” (PGZ), um dos maiores no ramo de defesa da Europa Central, que fizeram várias perguntas voltadas para infraestrutura que o estado de Goiás pode oferecer, licenças ambientais e tempo de instalação das empresas. As perguntas foram respondidas pelo presidente da ACIA, Anastacios Dagios e pelo superintendente executivo de comércio exterior do estado de Goiás, William Leyser O’Dwyer, representante do governador Marconi Perillo. O superintende garantiu que todas as empresas de Defesa que quiserem se instalar na cidade terão total apoio e agilidade por parte do governo estadual
Além da ACIA, a Apex Brasil, a Câmara de Comércio Brasil-Polônia, o Grupo PGZ, e várias empresas dos segmentos de metais, polímeros, ônibus elétricos, trens e metrôs fizeram apresentações.